Fiquei muito emocionado ao assistir o trailer do vídeo "Ciclovida – Na estrada rumo a uma nova relação com a terra", que relata a jornada d@s compas Ivânia e Inácio em defesa de um mundo sem o domínio do capital, defendendo e incentivando a preservação e plantação de sementes criolas e o acesso de tod@s camponeses a elas.
Essa luta travada com amor (e humor, quem conhece o Inácio sabe do que tô falando…) é simplesmente a defesa intransigente da vida, da solidariedade e do direito de sonhar com um futuro onde não sejamos reféns do poder das corporações e possamos vivenciar o apoio mútuo no nosso cotidiano, plantando o necessário pra nossa sobrevivência e gozando de muita arte, carinho e criatividade.
Como eles travam essa luta?! Bem, essa é a parte mais impressionante e gostosa dessa história. Eles realizaram um projeto de viajar de bicicleta do Ceará (onde vivem) até a Argentina, conhecendo espécies locais de plantas comestíveis, compartilhando e enriquecendo um banco de sementes e disseminando a resistência contra a dominação dos senhores da terra, que tanto conhecemos aqui na América Latina.
El@s passaram aqui no DF e em Goiás em 2006. Passamos deliciosos momentos junt@s. Na época, também viajava na trupe a Bartira. Consegui (com muito sacrifício e boas risadas) fazer parte dessa epopéia – fui com el@s de bicicleta de Brasília a Goiânia – bem, na real fomos até Abadiânia, mas aí começou a chover muito e tínhamos um prazo, então o que fizemos? Enfiamos as bicicletas num buzão até Anápolis e de lá em outro até Goiânia. Foi uma experiência marcante e gostosa em minha vida.
Nessa viagem fiz umas filmagens, que até hoje não consegui digitalizar (uma puta pisada de minha parte!) pois utilizei uma câmera Hi8. Uma pena não entrarem no documentário, isso me deixaria muito feliz e satisfeito por fazer parte desta linda história. Mas é isso, a culpa é minha, então não vou ficar de chororô. O que importa é que o filme está ficando do caralho! Segundo o Philipe, amigo e grande apoiador do projeto, o vídeo está pra ser finalizado.
Abaixo o trailer (que tá muito bacana!):
"Passe livre todo dia, começando no café, pra transporte pra comida, quantos passes você quer? Meta o chute na catraca ou passe fome e ande a pé.
Passe passe passe livre sem limite fique livre pra passar e ultrapasse o passe livre (2x)
A catraca é como o tempo, que passa e não volta mais, tempo que já nos roubaram, que não nos pertence mais, a indústria da catraca é a gente mesmo que faz.
Passe passe passe livre sem limite fique livre pra passar e ultrapasse o passe livre (2x)
Você passa por catracas, indo e voltando da lida, há catracas na engrenagem, que passam despercebidas, chutar todas as catracas é a única saída.
Passe passe passe livre sem limite fique livre pra passar e ultrapasse o passe livre (2x)
Chute as catracas do banco, e as da tecnologia, chute as catracas do Estado, e as da sua ideologia, chute todas as catracas que estão no seu dia-a-dia.
Passe passe passe livre sem limite fique livre pra passar e ultrapasse o passe livre (2x)
Chute as da consciência, que travam a compreensão, que o sistema nos controla desde passos à direção, ele nos rouba e pagamos na catraca a escravidão.
Passe passe passe livre sem limite fique livre pra passar e ultrapasse o passe livre (2x)
(…)
Chute as catracas do emprego, chute a empresa e o patrão, chute a lei e o parlamento, chute o Estado-Nação, chute o desenvolvimento dessa civilização.
Passe passe passe livre sem limite fique livre pra passar e ultrapasse o passe livre (2x)"
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Pra baixar todas as músicas, acesse minha conta na Xanta e baixe uma por uma.
Avante Ciclovida!!!
Vídeo Indymedia 10 anos – CMI Rosario
Vídeo feito pel@s compas do Indymedia Rosario (Argentina) para os 10 anos do CMI pelo mundo.
Assista o vídeo no archive.org direto pq não funfou o embed aqui…
Aqui também já linko um artigo publicado no Passa Palavra em razão dos 9 anos do CMI Brasil.
Seja a Mídia!
Dois vídeos que produzi em 2009
É Som de Sucata em Goiânia! Saudações aos Veranos, Roqueto, Zargov e Conan (parceiros que sempre trampamos juntos).
A Terra Indígena Bananal (como também é conhecido o Santuário) segue ameaçada pela especulação imobiliária no Distrito Federal. Por cima de um dos últimos enclaves de Cerrado preservado de Brasília, pretendem levantar prédios e moradias de luxo (ainda sob a cínica propaganda desse ser um projeto de bairro ecológico).
Funai), Vladimir Carvalho (Cineasta), Cristovam Buarque (Senador pelo
DF), Frederico Flósculo (Professor de Arquitetura da UNB), Danilo de
Almeida (Defensoria Pública da União), Ana Tikuna, Korubo e Pajé
Santxiê Tapuya.